Conta-se que em tempos remotos havia um rei membro de uma poderosa dinastia que descobre certo dia que sua mulher o trai com um escravo. Shariar, o rei em crise, sai pelo mundo acompanhado de seu irmão numa busca: ele quer saber se existe alguém mais infeliz do que ele. A resposta é positiva e quem lhe garante isso é uma bela jovem que também trai o marido. Desesperado, eles retornam ao reino e Shariar decide tomar uma atitude violenta: se casar a cada noite com uma jovem diferente, e no dia seguinte mandaria matá-la. A partir disso, nasce uma linda história em que Sherazade arrisca sua vida para que ninguém mais morra, e isso se da grassas as maravilhosas fábulas que Sherazade conta ao marido Shariar com a ajuda da irmã Dinazade durante Mil e Uma Noites.
Sherazade desde o início mostra a esperança da narração. Ela acredita que suas histórias possam desviar o rei de seu hábito. O rei Shariar simboliza uma pessoa completamente dominada por seus fracassos. Sherazade, a heroína, coleciona crônicas de pessoas antigas e de povos, possuindo um grande conhecimento e sua improvisação na hora de finalizar uma história deixa aquele ‘’sabor de quero mais’’ na vida do rei. Uma mulher sábia que além de tudo tinha um objetivo bem traçado, que foi libertar todas as mulheres do reino do terrível destino imposto pelo rei. O amor no lugar do ódio e da vingança, o grande dilema entre a vida e a morte, os prazeres e a criatividade de inventar uma história cada noite.
Aladdin é um dos contos mais conhecidos do encantador leque de Sherazade, que conta sobre um menino chamado Aladdin, um ladrãozinho de rua que se apaixona pela princesa Jasmine. Só que o garoto é enganado por um velho que é na verdade Jafar, o vizir do reino, que manda Aladdin ir buscar uma lâmpada mágica que contêm um gênio e que realizará três desejos, sendo que na realidade Jafar quer o poder do gênio para si.
As fábulas são de terror e de piedade, de amor e de ódio, de medos e de paixões desenfreadas, de atitudes generosas e de comportamentos cruéis, de delicadeza e de brutalidade. Um repertório fantástico que até hoje nenhuma outra obra humana igualou, e que, desde o início do século XVIII, vem sendo traduzido para os mais diversos idiomas do mundo, a tal ponto que, para Jorge Luis Borges, passou a ser ''parte prévia da nossa memória''.
Meu nome é Luiza Vasconcelos Biglia, sou aluna do 2ºA do colégio Magister e a partir deste filme sou o livro “As mil e uma noites” por todos os motivos já expostos.
· Dados do Filme
Duração: 5 minutos
Direção / Criação / Roteiro / Narração: Luiza V. Biglia
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